MINICURSOS:

1- Geografia e imagem: fotografia e video para uma educação crítica.

 

(Júlio Monnerat)

 

Um pensamento crítico em Geografia pode ser construído a partir do uso de imagens - fotografia e vídeo - como forma de possibilitar um distanciamento  do educando de sua realidade. Esse distanciamento, quando problematizado pelo educador, é capaz de gerar um estranhamento do educando em relação a sua realidade, o que, por sua vez, é um primeiro passo para o pensamento crítico.

 

Terça-Feira - 29/01

Horário: 08:00 - 12:00

 

 

2- Geografia Humanista e Pesquisa Qualitativa: Aproximações


 

(Tânia de Oliveira Amaral)

 

O mini-curso propõe um panorama sobre o desenvolvimento da Geografia Humanista e sua interface com os pressupostos da pesquisa qualitativa. Devido ao sensível aumento do número de investigações qualitativas na Geografia, faz-se necessário um referencial teórico para interpretação das descobertas das pesquisas empreendidas. A Geografia Humanista pode ser uma importante contribuição para esses trabalhos. Pretende-se apresentar ainda dois exemplos de pesquisa qualitativa, em curso, que vêm se constituindo sobre o referencial da Geografia Humanista.

 Terça Feira - 29/01

Horário: 08:00 - 12:00

 

3- Geografia Histórica: Considerações teórico-metodológicas aplicadas ao estudo do espaço urbano do município de Juiz de Fora-MG.

 

(Wilton Dias Cordovil)

 

Apresentar a partir de discussão teórica, apontamentos que possam contribuir metodologicamente a trabalhos fundamentados na geografia histórica urbana. Procuraremos, com base nas teorias de Milton Santos, Maurício de Abreu, Pedro Vasconcelos, entre outros estudiosos, discutir a materialidade das relações sócio-espaciais e a possibilidade prática de “empiricização do tempo” a partir da técnica, com a definição de “períodos densos” de abordagem. A identificação das relações sincrônicas e diacrônicas aplicadas a materialidade geográfica do tempo-espaço, consubstanciam-se na proposta metodológica que busca comunicar a história e a geografia e seus objetos de pesquisa, o tempo e o espaço. Como exemplo prático, aplicamos a metodologia à análise do espaço urbano do município de Juiz de Fora / MG.

 

 

Terça-Feira - 29/01

Horário: 08:00 - 12:00

 

4-  Focault e o território de Claude Raffestin

 

(Júlio Ambrósio)

 

"Por uma Geografia do Poder”, de Claude Raffestin, a começar de sua primeira edição ― ainda que somente fosse a edição brasileira ―, tem permanecido como liminar referência para todos aqueles interessados nos estudos sobre o território. Raffestin conduziu uma concepção de território cuja marca, nos anos que se seguiram a edição desse livro, fez-se presente em variados trabalhos  geográficos no Brasil.  Por uma Geografia do Poder” ― como fonte de esclarecimento ― conserva-se firme e constante na biblioteca geográfica brasileira. Em relação a esse livro, talvez não haja novidade alguma, nesta altura, fazer menção a Foucault. A geografia parece ter sido sensível à gramática espacial de um poder que, segundo Foucault, não se detém, mas se exerce.  Trata-se de realçar que o território  como campo de poder estabelecido por  Raffestin  não apenas demonstra a influência substantiva de Foucault, mas, especialmente, serve como veículo de transmissão de  sua microfísica relacional e simétrica dissipadora  da centralidade estatal.

 

    Textos auxiliares:

 

  • O TERRITÓRIO E O PODER ( capítulo 1, da terceira parte, do livro de Raffestin - Por uma Geografia do Poder);

  • I - NÓS OS VITORIANOS;

  • IV - MÉTODO (Michel Foucault, História da Sexualidade I , A vontade de saber, ed. Graal, RJ, 3 edição, 1980).

Quarta Feira - Dia 30/01

Horário: 14h - 18h

 

5-Análise Geoecológica e funcional da paisagem.

 

(Professor Roberto Marques)

 

O minicurso a ser ministrado tem por objetivo discutir alguns aspectos fundamentais inerentes à dinâmica das paisagens tropicais e apresentar recursos metodológicos adequados para o estudo do maio físico em sua interface com a ocupação humana. Para tanto, os conteúdos serão organizados em três estratos fundamentais:

I. Aspectos conceituais e teórico-metodológicos da paisagem;

II. Intemperismo, coberturas de alteração e dinâmica da paisagem no meio tropical. 

III. Função Geoecológica das paisagens e zoneamento ambiental.

 

 

Quarta Feira - Dia 30/01 e

Quinta-Feira - Dia 31/02

Horário: 14h - 18h

 

 

6- As nascentes e o ciclo hidrossocial: novas perspectivas, velhos paradigmas.

 

(Professor Miguel Felippe)

 

As nascentes são reconhecidamente sistemas ambientais de singular importância para a

manutenção do equilíbrio ambiental. Através delas, as águas fluem do meio subterrâneo para a

superfície, originando córregos e rios. Apesar desse respeitável papel, referenciado não apenas na

literatura científica, mas também na legislação ambiental brasileira, pouco se conhece de fato sobre

a dinâmica de funcionamento desses sistemas no contexto do ciclo hidrossocial. Nos últimos anos,

a pesquisa geográfica sobre nascentes no Brasil apresentou relevantes avanços sob uma visão não

excludente entre sociedade e natureza. Novas perspectivas para o estudo de nascentes emergiram,

ainda que desafios atrelados aos velhos paradigmas persistam. Diante desses avanços, o que são

as nascentes? Como elas se comportam na paisagem? Qual sua importância ambiental? Como se

posicionam conceitualmente no ciclo hidrossocial? Como protegê-las?

 

  • 2h teóricas e 2 horas práticas na trilha do Dom Bosco

 

Quarta - Feira - Dia 30/01

Horário: 14h - 18h

 

7- Agroecologia, agricultura e comunidade.

 

(Professor José Luiz Paixão)

 

Observamos, hoje, que o descaso com o ambiente, desde os primórdios da

humanidade, coloca o homem, como sendo o único ser vivo capaz de pensar e

articular esse pensamento, em uma situação de responsabilidade maior que os

outros seres do planeta. Até por que o homem pode ser considerado o principal

agente do desequilíbrio que se observa.

A inversão de valores, por parte da sociedade, faz com que aquilo que

deveria ser o certo, o naturalmente praticado, venha a ser considerado alternativo,

como é o caso da Agroecologia e as práticas agrícolas por ela identificadas.

A situação colocada é tão caótica que a preocupação já não é apenas com

a conservação do meio ambiente em função dos animais e das plantas em

extinção ou de se adotar essa ou aquela prática por ser mais ecologicamente

correta, o que preocupa o homem hoje é se haverá, no futuro, ambiente a se

preservar ou ambiente onde a agricultura seja possível.

 

Quinta Feira - Dia 31/01

Horário: 8h-12h

 

8- Notas para uma filosofia-poética da educação.

 

(Professor Maximiliano López)

 

Apresentação teórica de uma hora (aprox.) e uma oficina de indagação filosófica de duas horas.

 

 

Quinta Feira - Dia 31/01

Horário: 8h-12h

 

9 - A realidade das mulheres e os desafios para sua emancipação na sociedade atual

(Coletivo Terra Roxa)

 

Este mini-curso visa contribuir para uma primeira aproximação com a discussão de gênero travada hoje, tanto na academia como no movimento feminista. Além disso, pretende-se trabalhar quais são as contradições presentes na realidade das mulheres na sociedade de mercado, bem como os desafios e possibilidades que estão colocados para a conquista de uma real emancipação feminina.

 

Sexta-Feira - Dia 01/02

Horário: 14h-18h

 

10 - Curso de ArcGis - Aplicado

(Marcelle Gualtieri, Rosana Faria, Waltencyr Menon)

 

Curso de ArcGis orientado com prática na área de estudo dos alunos.

 

Local: Sala de multimeios (Bloco B, Segundo andar)

 

Sexta-Feira - Dia 01/02

Horário: 14h-18h